Um capítulo atrasado: o folclore do trem indonesiano
Posté le | 1 décembre, 2009 | Aucun commentaire
Voltamos para Jakarta de trem para poder « ver» a área rural. O começo já foi interessante: 1h40 de atraso, as chamadas no alto-falante somente em indonesiano, sem painel de aviso, uma catástrofe para pegar o trem certo. Compramos o bilhete « bisnis» e eu, tadinha de mim, tão inocente, pensei que fosse um vagão com ar, poltronas reclináveis… Que nada. Assento mole, mas reto e no calor, as janelas abriam somente a metade e quando começou a chover, todo mundo fechou-as e o lugar virou uma sauna. Falando em sauna, a temperatura beirava os 35°C e eu e a Laura bebemos quase três litros d’água cada, nossos visinhos nem mesmo um copo. Não sei como. Não havia nada seco em nós, .
Mas vimos o campo, cheio de plantações de arroz, mandioca, banana e coco. Bonito e bastante verde. Levamos um pique nique para as 8h30 de viagem, mas nem precisávamos, pois em cada parada do trem (em estações ou no meio da estrada para esperar um outro trem passar) uma fila indiana de vendedores pulavam dentro do trem vendendo: miojo em copo (pop mie), café, chá, frutas inteiras ou saladas, prato feito em cestinha de bambu, biscoitos, água, refrigerante, sorvete, sucos, sandalhas, cintos, canga, sapatos, carteiras, milho cozido, ovo cozido, amendoim. E o mais « engraçado» , pessoas vinham de joelho varrendo o chão e pedindo dinheiro pelo serviço ou outros que colocam spray « bom ar» . Um verdadeiro folclore.
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