A China uma estranha mistura de Mao e Tio Sam
Posté le | 9 décembre, 2009 | Aucun commentaire
Ok que os ingleses devolveram Hong Kong para a China, mas Hong Kong é uma realidade completamente a parte da China. As únicas coisas em comum são que falam chinês e comem bem, mas podemos parar por aí.
Laura e eu descobrimos a verdadeira China chegando em Guangdzou, mais conhecido por nós como Cantão (os portugas tentaram conquistar). Logo na recepção do hotel uma senhora estilo polícia do exército nos dando ordem. Ninguém fala inglês, táxis dirigem feitos loucos, o transito é caótico, todos buzinam histericamente, nas ruas dezenas de pessoas circulam com carrinhos lotados de caixas. Todos escraxam e as crianças fazem suas necessidades na rua. Nos restaurantes, cuspir espinhas, ossos e algo mais na mesa é normalíssimo. Banheiro público é uma catástrofe: sem portas e muito sujo,
Em Guandgzou nós compreendemos o real sentido do « made in china» , a cidade é um verdadeiro mercado de atacado ou varejo Ruas inteiras que vendem somente um item, seja ele parafusos, roscas, elásticos, balanças, decoração de Natal, roupas, tecidos, botões, etc. Chinês é um comerciante de tirar o chapéu, um exemplo do capitalismo. São várias ruas de pedestres com uma loja ao lado da outra. Mas é uma cidade que seduz, não sei porque. Talvez seja porque se come muito bem.
Mas essa verdadeira China é dura, realmente dura. Tudo é difícil, comprar nosso bilhete de trem levou mais de seis horas em Guangdzou, os táxis não conhecem as avenidas principais da própria cidade, eles refusam as corridas (um dia em Kunming, passamos meia hora parando oito táxis e não conseguimos nenhum para nos levar, desistimos de ir ver o templo de bambu), para comprar nosso bilhete de ônibus para Dali, foram dois dias indo a quatro diferentes rodoviárias. Isso absorve toda nossa energia.
Apesar disso, se come muito bem. E esse é o objetivo de nossa viagem, então colocamos Gourmet nas dificuldades e estamos adquirindo alguns quilinhos a mais.
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